Pessoalmente tenho tendência à rejeição de rotinas e à necessidade de renovação das possibilidades expressivas. O novo e o diverso, são-me vitais.
Na verdade, as rotinas não são senão conjuntos de gestos que, garantindo o “êxito”, acabam por impor-se como dominantes, senão únicos, inibindo a renovação criativa, e cerceando baixo a possibilidade de novas soluções.
O uso sistemático e continuado das mesmas técnicas e do mesmo meio, conduzem quase inevitavelmente ao estabelecimento de rotinas. O exercício da rotina, impõe um modus faciendi único que impede a criação do diferente, e acaba por matar o impulso criativo, em detrimento da “perfeição” do gesto mil vezes repetido.
Apreender um meio novo, é como enveredar por um caminho que nunca andamos antes. É como se enriquecêssemos com palavras novas e novas expressões, o nosso vocabulário, permitindo-nos comunicar de modo diferente as ideias e emoções; particularizando variantes, acrescentando ambiguidades.
1 comentário:
cheguei aqui pelo deserto dos tártaros, que li, depois de ter visto o filme, há muitos anos, e tanto a inovação como o virtual me dizem muito.
vou levar o seu elo de ligação para os meus espaços virtuais onde tenho alguns rastos visuais e sonoros ou movimentos das minhas experiências digitais em paralelo à apreensão do mundo.
até sempre.
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