quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Algoritmos e abrasivos...

Meios diferentes originam a necessidade de diferentes metodologias na abordagem da dinâmica criação/concretização.

No contexto de obras geradas computacionalmente, a complexidade dos programas 3D tende a impô-los como ferramenta principal. A verdade, porém, é que na criação artística, o cerne é sempre o individuo e o que ele tem a transmitir; nunca os meios usados, por mais complexos que possam ser na sua aplicação e técnica. No caso deste tipo de ferramenta, o utilizador é como um demiurgo que possui o poder de criar tudo: qualquer tipo de objectos (reais ou imaginários), as cores e os aspectos, a luz e os enquadramentos; depois há as possibilidades da animação. Os programas de vectorização, mais modestos na complexidade do seu uso, não são apesar disso menos ricos de possibilidades.

Cada meio tem o seu método; e por vezes, é tão importante (e quiçá dificil) encontrarmos o método óptimo para nos expressarmos com esse novo meio, quanto o é o conhecimento e a apropriação das suas técnicas operativas.

Sem comentários: