sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A "moda" depressiva...

Instaurou-se desde há décadas, no meio artístico, e vem-se agudizando, uma espécie de moda dos conteúdos agressivos e deprimentes; sobretudo nas “artes institucionalizadas”. Como se se proscrevesse o desejo de bem-estar mental e de felicidade, o belo, e o bem.

Tal realidade serve a quem serve. Será talvez um bom modo de domesticar o anseio de liberdade e concretização humana; mas a verdade é que, em última análise, conduz só ao niilismo, desespero, e auto destruição.

A vulgarização e o convivio com violências, estropiamentos, e comportamentos depressivos, em momentos e locais em que se procura precisamente o oposto, leva à aceitação passiva dessas situações; e até, à sua prática, como comportamento socialmente correcto, normal, e até expectável.


Regimes políticos e modelos socio-económicos, são criações humanas; não são inevitabilidades. Os homens têm intrínseca a capacidade do livre arbítrio, e só deles depende o modo como vivem, seja individual, seja colectivamente.



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