sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Escultura em vidro...


Coloração e preparação dos vidros


Uma das características muito particulares dos vidros é, a sua capacidade para receber colorações e inclusões.

Ao nível da coloração, para além da cor uniforme obtida por inclusão dos óxidos na composição primordial, existe igualmente a possibilidade da sua dispersão e suspensão na massa do vidro. Nas diversas variantes destas técnicas encontra-se um enorme leque de possibilidades, e entre elas, o uso de várias cores no mesmo bloco e também o rigor da sua localização.

Quanto às inclusões, se considerarmos o vidro como um liquido solidificado, não será difícil imaginarmos, o que poderá fazer-se inserindo “objectos” na massa de vidro a temperaturas de boa plasticidade; basta pensarmos num bloco de gelo e em tudo o que lhe podemos meter dentro. Na verdade há uma enorme panóplia de óxidos, folhas metálicas e outro género de matérias similares que podem usar-se como inclusão.
Imagine-se, por exemplo, todo o potencial destes procedimentos na criação medalhística.

Estes métodos são todos possíveis tanto nas técnicas de fundição do vidro, como nas de sopro e preparação na mármora.

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