segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Jorge de Sena

Quatro sonetos a Afrodite Anadiómena




Pandemos



Dentífona apriuna a veste iguana

de que se escala auroma e tentavela.

Como superta e buritânea amela

se palquitonará transcêndia inana!



Que vúlcios defuratos, que inumana

sussúrica donstália penicela,

às tricotas relesta demiquela,

fissivirão bolíneos, ó primana!




Dentívolos palpículos, baissai!

lingâmicos dolins, refucarai!

Por mamivornas contumai a veste!




E, quando prolifarem as sangrárias,

lambidonal tutílicos anárias,

tão placitantos como o pedipeste.

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