Os mapas são uma invenção e uma necessidade dos homens.
Um mapa situa-nos; ajuda-nos a chegar aonde precisamos, mostra-nos onde estamos. Com um mapa, deixamos de estar perdidos.
Existem vários géneros de mapas; de vários tipos, com várias funções... uns servem para construir casas, outros para nos construirmos a nós próprios. Uns são feitos de palavras, outros de imagens e de sonhos, de emoções e pensamentos. De um modo ou de outro usamo-los todos os dias...
São mapas, o que nos guia na vida; e são-nos indispensáveis entre humanos!
Os mapas são objectos colaborativos; individualizam e definem cada pormenor, não para dividir, mas para os integrar íntegros, na constituição de um todo.
Na infância dos portugueses, o Mestre Afonso Domingues, soldado e arquitecto, insigne desenhador de mapas, desenhou em pedra a alma Lusitana. Morreu a provar a certeza da sua obra...
Há quem chame a isso orgulho, eu, chamo-lhe humildade e convicção. Com esse mesmo espírito, ele, e um punhado de outros Lusitanos, num fim-de-tarde de Agosto em São Jorge, em 1385, venceram Aljubarrota.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário