da série O Físico Prodigioso (no primeiro plano cito A morte de Marat)
É tão natureza a árvore, o pássaro, ou a pessoa, como o é a Madona do cravo, Os Lusíadas, Guernica...
...e assim o artista usa o que há, e só inventa o que não existe. As obras dos nossos antepassados (distantes ou recentes) fazem parte da natureza e são tão utilizáveis como todo o resto; pelo que, a citação é um acto natural, ou, como gostarão de dizer os Darwinianos, um acto evolutivo.
Quem cita, apropria-se acrescentando algo mais. Quem copia, rouba.
Só a autoconsciência da mediocridade induz à cópia, pretendendo a ocultação da origem, e limitando-se à tentativa da reprodução estéril. E é válido para tudo... sejam formas ou ideias.
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