quarta-feira, 16 de julho de 2008

Algoritmos e abrasivos

A modelação em 3D

A descoberta de novos meios é sempre apaixonante!

Sem repercussões implicatórias em terceiros (ruidos, poeiras, ...), os meios de modelação 3D podem ser "terríveis" (fala a experiência), induzindo-nos a horas consecutivas de trabalho; sem que tenhamos a percepção real da passagem do tempo, ou da necessidade de alimento.
Embora, no geral, as produções de arte digital sejam disponibilizadas, para fruição, em suportes bidimensionais; o trabalho de construção dos objectos é claramente do âmbito do fazer escultórico. Talvez não tão permissivo de posturas improvisantes, é verdade; saber o que se quer, é fundamental para a boa consecução dos objectivos pretendidos.
Sem necessidade de qualquer suporte fisico, a criação de objectos virtuais não nos coloca nenhum constrangimento ao nivel das características fisicas das matérias; podendo,porém, assumir a similaridade com qualquer que seja (pedra, vidro, metal, ...). Em última análise o limite é a capacidade pessoal de imaginação.

Definido um espaço virtual tridimensional, o próprio acto de construção dos objectos, em si, é extremamente básico; reduzindo-se, em última análise, à colocação de pontos no espaço, unidos entre si por superfícies que definem os exoesqueletos dos objectos. Como esse gesto primordial tende a ser monótono, repetitivo, e sobretudo moroso, as equipas de programação criaram algoritmos especificos para a concretização de sequências de acções de resultado invariável, mais ou menos frequentes no trabalho de modelação. Geralmente, os programas são tanto mais considerados, quanto maior é a quantidade de algoritmos (ferramentas) que os constituem; e que pressupostamente o habilitará a melhores performances. Ora aí está algo de que eu, neste momento, já não estou muito seguro!

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