terça-feira, 23 de setembro de 2008

artistas, galerias, exposições...

artistas...
No que concerne à produção artística, vivemos tempos de enorme permissividade. Penso que não deve ter havido nunca tanta diversidade, quantidade, contraste, como há no tempo que vivemos.

galerias...
Os tempos mudam-se; as condições sociais e económicas alteram-se. Deveriam, também, alterar-se as metodologias de concretização do objectivo social, destes agentes culturais. Arcaizado o paradigma fundador, mudado o modelo sócio-económico, há igualmente que saber readequar as dinâmicas operativas. Estatismo, desconcerto, procura de novos paradigmas e dinâmicas, tudo existe.

exposições...
A exposição do trabalho do artista activo, deve constituir um acontecimento (com o que o conceito implica de novidade e surpresa). Coerência de linguagem, não significa auto-reprodução de modelos ou receitas; continuidade de trabalho e regularidade expositiva, não pressupõe assiduidade frenética.
Claro que há também as necessidades institucionais de veiculação dos conceitos estéticos dominantes, e um "mercado" a alimentar; mas isso não será necessáriamente arte.

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