quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Arte de Furtar...


Nascido há 400 anos, António Vieira foi um verdadeiro Lusitano, ou como escreveu Inês Pedrosa, "... um homem sob o signo da luz. Definiu-se e ardeu: «Definir-se e arder, isso é amar», escreveu. Assim haja, em Portugal, quem saiba ler as suas palavras de fogo - que ainda hoje distinguem, e definem, e queimam." (in Visão, 31/01/2008).
Em 2007, escrevi o retrato psicológico romanceado (A Senhora das Rosas), do padre António Vieira. Aproveitei então, no decurso do trabalho de pesquisa, investigação e análise, para coligir igualmente o material necessário à concretização de um projecto que, pelo menos desde 2005, desejava realizar: a evidenciação da legitimidade autoral do padre António Vieira, da Arte de Furtar. No mês de Fevereiro deste ano, dei forma definitiva ao texto - Arte de Furtar Devolução da autoria. Apresentei-o para publicação à editora Fronteira do Caos, que eu desejei desde o início como parceira natural neste projecto ( dado que publicou em 2006 Arte de Furtar, não renegando o padre António Vieira como seu autor). A recepção foi entusiasta, a concretização exemplar, total o empenhamento do editor - Dr. Victor Raquel, em todo o processo.
Agora o livro está disponível nas livrarias, e concretizado assim o que considero um dever de cidadania e um acto de justiça.

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