domingo, 29 de agosto de 2021

O actual estado de coisas

 Depois de se terem dado como modelo para a máquina, os homens interpretam-se tendo as máquinas como modelo. O próprio conhecimento científico é mediado por máquinas (conceito que inclui computadores e dispositivos electrónicos). O conhecimento científico é estatístico e fragmentado; o seu uso geral na economia, saúde, política, etc. é hipócrita e truculento - 10% de 100 e 10% de 1000 são sempre 10%, porém, em termos de quantidade real os valores são muito diferentes.

Os acontecimentos recentes mostraram como é reduzida a individualidade (capacidade de raciocínio e de crítica) das pessoas e como é enorme a disposição para a obediência - o quase orgulho em comportar-se como se é mandado. A prazo, e possivelmente mais curto do que possa pensar-se, qualquer dispositivo de Inteligência Artificial evolutiva alcançará, porventura, mais individualidade do que o vulgar singular da espécie humana. A maioria das pessoas, ciosas só do pseudo conforto e segurança, reduzem-se ao modo de pensamento "politicamente correcto" mediocrizando-se e uniformizando os comportamentos - assemelhando-se todos como se fossem um só. Assim se extingue a diversidade e se constrói um mundo inumano.

Presentemente, a quem não concorda com a doutrinação institucional - o dito senso-comum -, chamam "negacionista".   




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